A RELAÇÃO ENTRE A PERFORMANCE (RISCO X RETORNO) E A REMUNERAÇÃO ATRIBUÍDA ÀS INSTITUIÇÕES ADMINISTRADORAS DOS FUNDOS DE AÇÕES ATIVOS BRASILEIROS: uma abordagem à luz da teoria de agência

TítuloA RELAÇÃO ENTRE A PERFORMANCE (RISCO X RETORNO) E A REMUNERAÇÃO ATRIBUÍDA ÀS INSTITUIÇÕES ADMINISTRADORAS DOS FUNDOS DE AÇÕES ATIVOS BRASILEIROS: uma abordagem à luz da teoria de agência
Tipo de publicaçãoDissertação
Ano de Publicação2004
AutoresDALMÁCIO, FLÁVIAZÓBOLI
Departamento AcadêmicoCiências Contábeis
NívelDissertação de Mestrado
Número de Páginas244
Data da Publicação12/2004
InstituiçãoFUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS – FUCAPE
CidadeVitória
Palavras-chaveINSTITUIÇÕES ADMINISTRADORAS DE FUNDOS, PERFORMANCE, REMUNERAÇÃO, RETORNO, RISCO, TEORIA DE AGÊNCIA
Resumo

Este trabalho procurou, sob a perspectiva da Teoria de Agência, investigar se existe relação entre a remuneração atribuída às instituições administradoras dos fundos de investimento e a performance (risco x retorno) dos fundos. A Teoria de Agência busca explicar os conflitos de interesses que podem surgir da relação contratual entre um principal e um agente. O agente é o indivíduo que, motivado por seus próprios interesses, se compromete a realizar certas tarefas para o principal. De forma específica, buscou-se identificar se quanto maior a taxa de administração, atribuída às instituições administradoras dos fundos de investimento, maior a rentabilidade, a volatilidade (desvio padrão da rentabilidade) e a performance (risco x retorno) dos fundos. Além disso, buscou-se verificar se o rendimento, a volatilidade e a performance dos fundos de investimento que cobram taxa de performance é maior que o rendimento, a volatilidade e a performance dos fundos não cobram essa taxa. Para tanto, este trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa bibliográfica e, com base em uma pesquisa quase-experimental (ex-post facto), foram feitas investigações empírico-analíticas, a fim de relacionar a Teoria de Agência aos Fundos de Ações Ativos brasileiros. No entanto, de acordo com os resultados obtidos, por meio da utilização de testes estatísticos, verificou-se que não há evidências para apoiar a afirmação de que a remuneração (taxa de administração e taxa de performance), atribuída às instituições administradoras dos Fundos de Ações Ativos brasileiros tenha relação com a rentabilidade, com a volatilidade e com a performance desses fundos. Uma possível explicação para os resultados deve-se à prática do mercado, em relação à forma de remuneração do sócio-gerente ou diretor e dos funcionários que trabalham no departamento técnico especializado em análise de valores mobiliários das instituições administradoras dos fundos de investimento. Por meio de uma pesquisa piloto exploratória, feita adicionalmente, verificou-se que pelo fato da remuneração, das pessoas envolvidas na administração dos Fundos de Ações Ativos brasileiros, não estar relacionada à rentabilidade da carteira, mas relacionada a vários itens, ao resultado da unidade de negócios, ao lucro da instituição, à performance individual ou a várias metas (globais ou pessoais) definidas pela empresa, pode influenciar a performance dos fundos de investimento. Portanto, pode-se concluir que, em princípio, as instituições administradoras dos Fundos de Ações Ativos brasileiros deveriam buscar a maximização da riqueza dos investidores, contudo, nem sempre os ganhos do gestor e dos funcionários das instituições administradoras estão, diretamente, relacionados com o patrimônio dos fundos, ou seja, as decisões que maximizam a riqueza dos investidores não, necessariamente, aumentam os ganhos do gestor e dos funcionários desses fundos.

URLhttp://www.fucape.br/_public/producao_cientifica/8/Dissertacao%20Flavia%20Dalmacio.pdf

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