Como um besouro do tamanho de um gergelim pode causar um prejuízo de US$ 18,5 bilhões


Milhões de árvores devem morrer e terão que ser removidas na África do Sul, segundo pesquisadores Um besouro do tamanho de uma semente de gergelim pode custar à África do Sul US$ 18,5 bilhões na próxima década, já que milhões de árvores devem morrer e terão que ser removidas, e cultivos de frutas, nozes e madeiras serão prejudicados, estimam os pesquisadores.
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Uma broca que ataca madeira, cujo nome científico é Euwallacea fornicatus, que chegou à África do Sul em 2012, se espalhou por oito das nove províncias do país com algumas infestações a mais de 1.000 quilômetros (621 milhas) de distância, disseram pesquisadores da Universidade de Stellenbosch e da Universidade de Pretória em um estudo, lançado nesta semana.
As crescentes infestações do besouro, que arruinaram árvores em Israel e na Califórnia, podem matar 65 milhões, ou cerca de um quarto das árvores nas cidades da África do Sul, nos próximos 10 anos, disseram os pesquisadores.
Isso resultaria em custos de US$ 17,5 bilhões, principalmente na forma de despesas com a remoção de árvores mortas. Danos aos cultivos de abacate e madeira aumentariam o custo total em cerca de US$ 1 bilhão.
Este é “ atualmente o maior surto dessa praga invasiva em todo o mundo”, disseram os pesquisadores.
Euwallacea fornicatus é o nome científico do besouro que está infestando a África do Sul
Bloomberg
Joanesburgo tem uma das maiores florestas urbanas do mundo, com uma cobertura verde que se estende até onde a vista alcança no norte da cidade. Outros municípios, como a Cidade do Cabo, também são densamente arborizados. A praga também pode afetar as plantações de frutas cítricas e macadâmia da África do Sul.
A fêmea do besouro entra nas árvores e deixa o fungo no túnel para sua prole. Esse fungo contém um patógeno que bloqueia a circulação da árvore. Algumas árvores tornam-se hospedeiros reprodutivos, ou criadouros, e o fungo é particularmente letal para os carvalhos ingleses, bordos chineses e japoneses e outras árvores encontrados nas ruas das cidades sul-africanas.
Gerenciar o impacto da infestação “não será tarefa fácil”, disseram os pesquisadores. “Uma estratégia para proteger o estoque permanente de árvores especialmente urbanas, mas também de espécies florestais agrícolas e comerciais, contra a invasão é do melhor interesse dos formuladores de políticas, e cidadãos em nível nacional.”
Ainda assim, existem poucas opções além de restringir o movimento de madeira infestada e remover rapidamente as árvores infectadas, disseram os pesquisadores. Inseticidas e fungicidas podem ser injetados diretamente nas árvores infectadas, mas isso é “caro e demorado”.

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