Dólar comercial ronda a estabilidade com cena externa no radar


Juros futuros, por sua vez, operam sem direção única As taxas dos juros futuros operam entre altas e baixas no pregão desta quinta-feira, com os investidores avaliando a aprovação na Câmara do projeto de lei que limita a cobrança de ICMS em produtos como combustíveis e energia elétrica. A oscilação contida nos ativos financeiros nos mercados globais hoje também ajuda a manter os ativos locais em patamares próximos à estabilidade.
Perto de 10h30, o dólar comercial subia 0,08%, para R$ 4,8238, após máxima em R$ 4,8424.

No mercado de juros, no mesmo horário, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 recuava a 13,385%, de 13,42% do ajuste anterior; a do DI para janeiro de 2024 marcava 12,97%, de 12,91%; a do DI para janeiro de 2025 marcava a 12,23%, de 12,28%; e a do DI para janeiro de 2027 estava a 12,07%, de 12,09%.

Conforme antecipado por boa parte dos investidores, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, por 403 votos a 10, o texto-base do projeto de lei que corta o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, gás natural, comunicações e transporte coletivo.

A tramitação do projeto no Senado, que é mais próximo aos governos estaduais, ainda é considerada desafiadora pelos participantes do mercado e pode provocar maior oscilação nos preços dos ativos, caso venha a ser aprovada.

Assim como na sessão do dia anterior, a medida é refletida no mercado de juros por uma queda nas taxas dos vencimentos curtos e alguma pressão nos vértices mais longos.

“O que parecia ser um dia mais calmo foi se tensionando ao longo do dia, com investidores discutindo quais seriam os impactos da medida do ICMS no cenário fiscal, sem ainda uma contrapartida clara para a renúncia de arrecadação. Dito isso, vimos um movimento de ‘steepening’ [inclinação] com os vértices mais longos abrindo acima de 10 pontos-base”, afirma o operador de renda fixa da Renascença, Luis Felipe Laudisio.

Nos Estados Unidos, o número de pedidos iniciais de seguro-desemprego caiu em 8 mil na última semana, em relação ao período anterior, chegando a 210 mil pedidos, conforme informou o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos. O número veio abaixo dos 215 mil pedidos projetados por alguns economistas.
“O declínio consistente nas reivindicações contínuas também adiciona credibilidade ao argumento de que o mercado de trabalho está muito apertado”, afirma Thomas Simmons, economista de mercados monetários da Jefferies.

Já o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos caiu 1,5% no primeiro trimestre deste ano, na taxa anualizada, conforme a segunda estimativa do dado divulgada hoje. A queda foi maior que a indicada na leitura preliminar para o período, de 1,4%, e também veio pior que a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal (WSJ), que previam queda de 1,3% da economia americana.

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