Live do Valor: Milton Pilão, da Orizon, fala sobre novas oportunidades de negócio no tratamento de resíduos nesta sexta, às 11h


Ainda no espírito da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (Cop-26), a Live do Valor recebe, nesta sexta-feira, dia 26, às 11h, Milton Pilão, presidente da empresa de tratamento e valorização de resíduos Orizon. O executivo vai falar dos desafios do setor no Brasil e no mundo e de oportunidades de negócio como geração de energia a partir da queima e do biogás do lixo, além de créditos de carbono.

Arte/Valor
A live será conduzida pelo repórter do Valor no Rio Gabriel Vasconcelos e transmitida pelo site e pelas páginas do Valor no YouTube e no LinkedIn.
Nesse mercado desde 1999, a Orizon atua, principalmente, na destinação final de resíduos sólidos em cinco unidades que denomina "ecoparques". Esses aterros sanitários adaptados a boas práticas contam com atividade de triagem mecânica do lixo, tratamento, reciclagem e beneficiamento de materiais, mas vêm agregando cada vez mais negócios ligados à geração de energia via queima ou biogás, comercialização desse gás, créditos de carbono e serviços de engenharia ambiental.
Os números da Orizon atestam o crescimento das novas frentes: em 2013, tratamento e manejo do lixo eram responsáveis por 99% da receita, fatia que caiu para a faixa dos 60% este ano, com a diversificação do portfólio.
Palestrante na Cop-26, Pilão defendeu a valorização dos créditos de carbono relacionados à estocagem do gás carbônico e metano oriundo do lixo. Segundo especialistas, como os países em desenvolvimento já avançaram o suficiente em termos de saneamento básico e ciclo do lixo, não valorizam tanto capturas de gases do efeito estufa no setor, ainda relevantes para países pobres ou em desenvolvimento, caso do Brasil.
O país, afirma o executivo, ainda tem quase 3 mil lixões clandestinos e convive com cerca de 45 milhões de toneladas de resíduos despejados ilegalmente em locais sem proteção ao meio ambiente todos os anos. Os problemas de saneamento no país respondem por emissões equivalentes a 90 milhões de toneladas de CO2 por ano. Aterros sanitários e lixões contribuem com mais de dois terços disso: 64 milhões de toneladas equivalentes de gases por ano, 5% das emissões brasileiras. No caso específico do metano, que dura mais na atmosfera, o Brasil é o 5º maior emissor do mundo. Por essa razão, defende Pilão, tão importante quanto estimular e remunerar a preservação de florestas, é fomentar a agenda climática ligada ao lixo.
Na live, também serão tratados aspectos específicos da Orizon, que realizou IPO em fevereiro deste ano e estreou na B3 em março, com estratégia agressiva de expansão.
No fim de setembro, a companhia venceu o primeiro leilão de Energia Nova do país, com a Unidade de Recuperação Energética de Barueri, para entrega de 105.120 MWh ao preço de R$ 549,35/MWh. Depois, em 4 de novembro, a empresa comprou A UPI Aterros, co grupo Estre Ambiental, incorporando oito ativos, sendo sete aterros sanitários e uma planta de beneficiamento.
De acordo com análises dos bancos BTG Pactual e XP Investimentos, as novas unidades geram entre R$ 114 milhões e R$ 145 milhões de Ebitda por ano. Considerando os R$ 150 milhões gerados pela Orizon nos últimos 12 meses, com o negócio a companhia atinge o patamar de R$ 300 milhões ao ano, valor que pode ser ainda maior com a agregação de outras frentes de negócios até então não exploradas pela UPI Aterros, como a exploração de biogás, energia, créditos de carbono e reciclagem.
Veja aqui a programação das próximas entrevistas e também as lives já realizadas.

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